O Meu Dente Desvitalizado pode doer?

Dente Desvitalizado pode doer - Luís Leão

Os dentes com tratamento endodontico (“Desvitalizados”) são alvos de muitas dúvidas e questões por parte dos pacientes.

Se noutro post abordamos a questão da durabilidade do dente desvitalizado e como alcança-la, hoje iremos falar de uma questão igualmente frequente: O dente desvitalizado pode doer?

A endodontia, assim como a generalidade da Medicina Dentária, foi uma das áreas que mais evolução sofreu nas últimas 2 decadas.

Uma endodontia, que na na maioria dos casos tem como pressuposto resolver um processo de dor, consegue-o face a um protocolo rigoroso de desinfeção e obturação do “nervo do dente”, o qual nos tem sofrido grandes evoluções (Desinfectantes, limas, materiais de obturação, aparelhos de magnificação visual).

Neste patamar, a endodontia é hoje em dia um tratamento cada vez mais previsível e duradouro, no entanto, não é infrequente observarmos que tratamentos mais antigos apresentem fracassos (originados por “desvitalizações incompletas”, por exemplo).

Estes fracassos são muitas vezes causa de abcessos, edema, dor (aguda ou crónica), sensibilidade (Frio ou quente, quando ficam canais radiculares por desinfectar) limitações na mastigação, etc, pelo que, nestes casos, é mandatório, quando o dente estruturalmente assim ainda o permita,refazer o tratamento endodontico para colmatar o processo de dor associado ao dente desvitalizado.

Como abordado noutro aqui no blog noutro post, está na restauração do dente com tratamento endodôntico, um das chaves para a previsibilidade e sucesso do mesmo.

Uma restauração insatisfatória é muitas vezes causa de dor num dente desvitalizado. Uma má restauração pode levar a impactação alimentar entre os dentes que muitas vezes causa dor e sangramento gengival.

Frequentemente um restauro insatisfatório pode levar a sobrecarga mastigatória no dente que origina dor pelo constante traumatismo desse dente.

Um restauro incompetente pode levar a fracturas seja do restauro, dente (coroa ou raiz) que muitas vezes causa dor (gengival ou óssea, inflamatória ou infecciosa).

Assim, não é de mais reforçar que o dente desvitalizado, carece de especial cuidado aquando do seu restauro, sendo que estes devem ser reforçados com restauros indiretos de recobrimento cuspideo, idealmente cerâmicas, para garantir a sua longevidade.

Importa referir, que na maioria dos casos em que há queixas num dente desvitalizado, tanto a desvitalização como a restauração do dente apresentam-se insatisfatórias.

Mais, quase sempre que se pressupõe refazer a desvitalização, torna-se necessário substituir o restauro, pois o acesso para o tratamento endodontico implica a destruição (maior ou menor) do restauro existente.

Um outro aspecto relevante a referir, é que em alguns casos após se realizar uma endodontia, pode haver um pequeno desconforto (Ligeira moedeira).

Este desconforto, ao qual chamamos de “Flare up”, nada mais é que um ligeiro processo inflamatório inicial, perfeitamente conhecido e normal, que irá ajudar na regeneração do processo.

Em casos raros e muito particulares, que carecem sempre de uma rigorosa analise por parte do médico dentista, em que a endodontia e o restauro cumprem todos os critérios, a desvitalização “convencional” pode não ser suficiente para resolver o processo de dor, sendo que nestes casos poderá ser necessário realizar uma pequena cirurgia apical ( na raiz do dente) para resolver o problema.

Lembre-se, apesar dos avanços serem promissores, ainda não é possível encontrar substituto ao nível dos nossos dentes e sua composição, e um dente com tratamento endodôntico, não é necessariamente um dente fracassado, desde que devidamente respeitados os princípios de tratamento do mesmo (Endodôntico e restaurador)

O Meu Dente Desvitalizado pode doer?

Dente Desvitalizado pode doer - Luís Leão

Os dentes com tratamento endodontico (“Desvitalizados”) são alvos de muitas dúvidas e questões por parte dos pacientes.

Se noutro post abordamos a questão da durabilidade do dente desvitalizado e como alcança-la , hoje iremos falar de uma questão igualmente frequente: O dente desvitalizado pode doer?

A endodontia, assim como a generalidade da Medicina Dentária, foi uma das áreas que mais evolução sofreu nas últimas 2 decadas.

Uma endodontia, que na na maioria dos casos tem como pressuposto resolver um processo de dor, consegue-o face a um protocolo rigoroso de desinfeção e obturação do “nervo do dente”, o qual nos tem sofrido grandes evoluções (Desinfectantes, limas, materiais de obturação, aparelhos de magnificação visual).

Neste patamar, a endodontia é hoje em dia um tratamento cada vez mais previsível e duradouro, no entanto, não é infrequente obsevarmos que tratamentos mais antigos apresentem fracassos (originados por “desvitalizações incompletas”, por exemplo).

Estes fracassos são muitas vezes causa de abcessos, edema, dor (aguda ou crónica), sensibilidade (Frio ou quente, quando ficam canais radiculares por desinfectar) limitações na mastigação, etc, pelo que, nestes casos, é mandatório, quando o dente estruturalmente assim ainda o permita,refazer o tratamento endodontico para colmatar o processo de dor associado ao dente desvitalizado.

Como abordado noutro aqui no blog noutro post, está na restauração do dente com tratamento endodontico, um das chaves para a previsibilidade e sucesso do mesmo.

Uma restauração insatisfatória é muitas vezes causa de dor num dente desvitalizado. Uma má restauração pode levar a impactação alimentar entre os dentes que muitas vezes causa dor e sangramento gengival.

Frequentemente um restauro insatisfatório pode levar a sobrecarga mastigatória no dente que origina dor pelo constante traumatismo desse dente.

Um restauro incompetente pode levar a fracturas seja do restauro, dente (coroa ou raiz) que muitas vezes causa dor (gengival ou ossea, inflamatória ou infecciosa).

Assim, não é de mais reforçar que o dente desvitalizado, carece de especial cuidado aquando do seu restauro, sendo que estes devem ser reforçados com restauros indiretos de recobrimento cuspideo, idealmente cerâmicas, para garantir a sua longividade.

Importa referir, que na maioria dos casos em que há queixas num dente desvitalizado, tanto adesvitalização como a restauração do dente apresentam-se insatisfatórias.

Mais, quase sempre que se pressupoe refazer a desvitalização, torna-se necessário substituir o restauro, pois o acesso para o tratamento endodontico implica a destruição (maior ou menor) do restauro existente.

Um outro aspecto relevante a referir, é que em alguns casos após se realizar uma endodontia, pode haver um pequeno desconforto (Ligeira moedeira).

Este desconforto, ao qual chamamos de “Flare up”, nada mais é que um ligeiro processo inflamatório inicial, perfeitamente conhecido e normal, que irá ajudar na regeneração do processo.

Em casos raros e muito particulares, que carecem sempre de uma rigorosa analise por parte do médico dentista, em que a endodontia e o restauro cumprem todos os critérios, a desvitalização “convencional” pode não ser suficiente para resolver o processo de dor, sendo que nestes casos poderá ser necessário realizar uma pequena cirurgia apical ( na raiz do dente) para resolver o problema.

Lembre-se, apesar dos avanços serem promissores, ainda não é possível encontrar substituto ao nível dos nossos dentes e sua composição, e um dente com tratamento endodôntico, não é necessariamente um dente fracassado, desde que devidamente respeitados os princípios de tratamento do mesmo (Endodôntico e restaurador)

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